Indígenas sem acesso à água potável: seguem os ataques à retomada Guarani Mbya no Arado Velho

Dois novos vídeos atualizam a situação da retomada Guarani Mbya no Arado Velho, bairro Belém Novo, zona sul de Porto Alegre. Já contamos um pouco dessa história aqui: “Ao índio o que é do índio”.

Primeiro, as famílias que retomaram suas terras ancestrais tiveram seus movimentos cerceados e foram forçosamente expulsas de onde montaram seu primeiro acampamento, sendo cercadas na área ribeirinha da Ponta do Arado. Ali, a vigilância de seguranças privados é constante e ameaçadora, e cada movimento dos índios e de apoiadores é filmada, como forma clara de intimidação. Os ataques, porém, não param aí: de ameaças a pescadores locais e sabotagem de barcos que faziam a travessia até a área da retomada a judicializações indevidas, agora inclusive o acesso à água potável por parte das famílias da retomada está proibido pelas empresas que pretendem construir condomínios e hotéis de luxo em solo sagrado indígena, destruindo o ecossistema do Arado Velho. Conforme consta publicamente no Estudo de Impacto Ambiental, os investidores Iboty e Eduardo Ioschpe pretendem trazer para a Fazenda do Arado Velho uma série de empreendimentos, incluindo condomínios da urbanizadora Damha (veja mais no Preserva Arado!).

Confira nesses dois novos vídeos a situação atual da retomada do Arado Velho pelos Guarani Mbya! Ao índio o que é do índio!

Uma resposta para “Indígenas sem acesso à água potável: seguem os ataques à retomada Guarani Mbya no Arado Velho”

  1. Vergonhoso. E pior. a politica arcaica de décadas continua no Brasil . .. nem esses empresários envolvidos aqui
    eles são igualmente bandida e conivente … ,
    mas fala em igualdade , social, respeito, …
    sem ter noção minima do significado das palavras. ( dir e esq.!) seguem na ganância a que sempre anda de mãos dadas com a miseria.
    Pra eles gente não vale nada.
    É de chorar.
    “Há duas coisas que são importantes na política. A primeira é dinheiro e não me lembro qual é a segunda.” ~ Mark Hanna

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